Maíra Cardi, conhecida influenciadora digital brasileira, está vivendo um verdadeiro calvário relacionado a um procedimento estético realizado em 2009 que alterou drasticamente a sua qualidade de vida. Aos 41 anos, Maíra busca incansavelmente por uma solução para remover o polimetilmetacrilato (PMMA) de seu rosto, uma substância sintética utilizada em procedimentos estéticos que foi aplicada sem seu conhecimento por um dermatologista. A situação se revela mais complexa do que ela poderia imaginar, envolvendo perigos reais para sua saúde caso opte por intervenções cirúrgicas para a remoção do material.
O PMMA, inicialmente utilizado no universo da estética como uma alternativa para preenchimentos faciais, tem um histórico cada vez mais sombrio. Com seu uso disseminado há cerca de duas décadas, relatos de complicações começaram a emergir fazendo com que a substância sofresse um declínio em sua popularidade. No caso de Maíra Cardi, a aplicação inadvertida resultou em inflamações severas e deformação facial, efeitos colaterais que ela precisa enfrentar até os dias de hoje. Especialistas mencionam que os riscos de rejeições ou reações alérgicas são elevados, com possibilidade de morte em casos mais graves.
Maíra manifesta publicamente seu desejo de engravidar novamente de seu marido, Thiago Nigro, mas carrega o receio de que os problemas com o PMMA possam piorar condições de saúde previamente enfrentadas durante sua última gestação. Durante a gravidez anterior, ela sofreu dormência no braço, uma complicação que pode estar potencialmente vinculada ao PMMA. Tendo isso em mente, ela busca remover completamente a substância antes de seguir em frente com seus planos de maternidade.
Infelizmente para Maíra, dois médicos já se recusaram a realizar a cirurgia de remoção do PMMA, citando o alto nível de risco envolvido. As preocupações médicas incluem danos aos nervos e outras complicações associadas à remoção da substância. Uma alternativa sugerida pelos profissionais foi o lifting facial, embora sem garantias de que todo o PMMA seria removido, deixando uma atmosfera de incerteza sobre o procedimento.
O caso de Maíra não é único. Em 2023, houve outro triste episódio envolvendo a morte da influenciadora Aline Ferreira, que faleceu após realizar um procedimento estético com PMMA. Casos como o da modelo Andressa Urach, que também sofreu complicações sérias, alimentam a decisão de muitos dermatologistas e cirurgiões plásticos de evitar o uso dessa substância. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o PMMA não é recomendado devido ao alto índice de complicações que pode surgir mesmo anos após sua aplicação.
Substâncias como o PMMA podem causar uma série de complicações que vão além de problemas estéticos. Há o risco de embolismos, necrose e outras questões vasculares que podem ter efeitos devastadores. A complexidade na remoção é outro fator crucial, uma vez que o procedimento pode levar a danos teciduais permanentes e deformidades.
A jornada de Maíra Cardi trouxe um holofote necessário para os perigos do PMMA, gerando uma conscientização inquietante na indústria de estética. Este caso sublinha a importância de pacientes estarem bem informados sobre os materiais utilizados em procedimentos e de consultarem profissionais qualificados para procedimentos estéticos. A trajetória de Maíra não só reverbera em sua busca pessoal por saúde e bem-estar, como também ressalta uma necessidade mais ampla de regulamentação e pesquisa contínua em segurança estética.
Marcela Tavares
Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Minha paixão é manter as pessoas informadas com atualizações rápidas e precisas.
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