Quando Thainá Gonçalves recebeu o troféu no palco ao som de aplausos, Ana Clara Lima já anunciava: “O Brasil escolheu, e a grande campeã do Estrela da CasaRio de Janeiro 2025 é Thainá Gonçalves.” O reality musical da TV Globo fechou a noite de 6 de outubro com a promessa de mais uma temporada em 2026.
O programa estreou em 13 de agosto de 2024, trazendo cantores de diferentes regiões para viverem juntos no que foi chamado de Casa do Som. A primeira edição, liderada pelo diretor Boninho, sofreu com baixa audiência e acabou sendo considerada um fracasso. O que virou o jogo foi a decisão da emissora de mudar a direção criativa, substituir o diretor e reformular a dinâmica.
Com a saída de Boninho, a Globo apostou num novo mentor – o cantor sertanejo Michel Teló – e renomeou o espaço interno para Centro de Treinamento Musical. Essa mudança deu o tom mais profissional que o público acabou abraçando.
Ao longo de oito semanas, 12 concorrentes apresentaram singles que entraram nas paradas digitais. Cada performance valia pontos, mas o peso real vinha do voto popular via site Gshow. Thainá Gonçalques destacou‑se pela consistência vocal, evitando o temido paredão que eliminou quase metade dos participantes nas primeiras rodadas.
Os momentos marcantes incluíram um duelo de duplas com arranjos de MPB e um show de rock psicodélico onde Thainá surpreendeu ao cantar “Trem das Onze” com nova roupagem. O mentor Michel Teló, presente em todas as semanas, elogiou a “versatilidade que poucos têm em tão pouco tempo”.
Na semifinal, a disputa entre Hanii e Juceir Jr. terminou com 9,2 pontos para Hanii, mas a votação popular empurrou Juceir para o terceiro lugar.
O grande show aconteceu logo após Vale Tudo, programa de luta livre que costuma trazer grande audiência ao canal. Cada finalista cantou duas músicas, avaliadas apenas pelo público, que podia dar notas de 7 a 10. As notas da noite de 6 de outubro se somaram às já contabilizadas na etapa de 4 de outubro.
O prêmio anunciou um “valor milionário”. Na prática, o contrato inclui R$ 500.000 em dinheiro, gerenciamento de carreira, apoio para turnê nacional e um single produzido por Michel Teló.
O público vibrou nas redes sociais; hashtags #ThaináNoTopo e #EstrelaDaCasa2025 dominaram o Twitter Brasil. Até o ex‑vencedor da 1ª temporada, Lucca, subiu ao palco para cantar ao lado de Michel, comemorando a evolução do programa.
“É a prova de que o Brasil valoriza a boa música, não só o show”, comentou Michel Teló em entrevista ao Gshow. Ana Clara Lima ainda ressaltou que a decisão de eliminar a presença de jurados convidados deu mais poder ao telespectador, “e o resultado foi incrível”.
Alguns críticos apontam que o peso da votação online pode favorecer artistas com maior presença nas redes, mas a produção defende que o mecanismo abre portas para talentos de todo o país, inclusive de regiões menos representadas nas grandes capitais.
Ao encerrar o programa, Ana Clara revelou que a terceira edição está em fase de pré‑produção, com previsão de estreia no segundo semestre de 2026. Fala‑se em ampliar o número de participantes para 16 e incluir “duelos de duetos” com artistas já consagrados.
Além disso, a Globo anunciou que o prêmio em dinheiro será elevado para R$ 750.000, reforçando a aposta no formato como trampolim de carreiras.
O Estrela da Casa acabou se tornando um dos poucos reality shows que realmente lançam artistas ao mercado musical. O caso de Thainá mostra que consistência, escolha de repertório e conexão emocional com o telespectador ainda são a chave. Em um cenário onde as plataformas de streaming dominam, ter um canal de TV nacional como vitrine ainda tem peso.
A expectativa é que a nova temporada atraia mais investidores, patrocinadores de marcas de moda e equipamentos de som, criando um ecossistema que beneficia músicos, produtores e a própria emissora.
Além do dinheiro, Thainá ganha contrato de gerenciamento com a TV Globo, produção de um single com Michel Teló e apoio logístico para uma turnê nacional. Isso garante visibilidade em rádios, playlists e shows ao vivo, proporcionando um impulso que muitos artistas independentes demoram anos para alcançar.
A mudança de diretor, a entrada de Michel Teló como mentor e a remoção dos jurados ao vivo foram as maiores alterações. O foco passou a ser quase 100% na votação popular, o que aumentou a interatividade do público e elevou a qualidade das performances.
A Globo planeja ampliar o número de concorrentes, incluir duelos de duetos com artistas consagrados e elevar o prêmio para R$ 750 mil. A expectativa é que a nova edição atraia ainda mais telespectadores e melhore a classificação de audiência, que já voltou a subir desde a segunda temporada.
A votação acontece exclusivamente pelo site oficial Gshow, onde cada telespectador pode atribuir notas de 7 a 10 para cada apresentação. As pontuações são somadas ao longo da semana e combinadas com a etapa de pontuação anterior para definir quem avança.
Além do mentor Michel Teló, o ex‑vencedor da primeira temporada, Lucca, subiu ao palco para cantar com ele. Também participaram ex‑concorrentes como Talíz, Bea e Biahh Cavalcante, que assistiram nos bastidores e celebraram a vitória de Thainá.
Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Minha paixão é manter as pessoas informadas com atualizações rápidas e precisas.
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Verônica Barbosa
outubro 8, 2025 AT 02:41Thainá brilhou e mostrou que o Brasil tem talento de verdade. O resto? Só drama barato.