Abel Ferreira anunciou que José López, o "Flaco", e Vitor Roque ficarão de fora da partida contra o Fortaleza. A decisão vem logo depois da vitória por 4 a 1 sobre o Internacional, quando Roque fez o hat‑trick que manteve o Verdão na terceira colocação com 46 pontos.
O treinador português tem a Copa Libertadores na cabeça. Na quinta‑feira, o Palmeiras venceu o River Plate por 2 a 1 na ida das quartas‑de‑final, com gols de Gustavo Gómez e Vitor Roque. Apesar do gol sofrido aos 89 minutos, a vantagem deixa o time em boa posição para o segundo duelo, que acontece na próxima semana.
Escalação planejada para o Fortaleza
Abel deve montar um 4‑3‑3 que conte com Weverton no gol; Giay, Fuchs, Murilo e Jefté na defesa; Martínez, Andreas Pereira e Maurício no meio‑campo; e Torres, Sosa e, possivelmente, Vitor Roque no ataque. A única coisa que muda é a ausência do Flaco, que costuma ocupar a ponta direita. A ideia é preservar o físico dos titulares e evitar desgaste antes da partida decisiva da Libertadores.
Com a rotação, o técnico abre espaço para jogadores que vêm ganhando minutos nos últimos jogos. O pensamento é simples: manter o ritmo de jogo, mas sem sacrificar a energia dos principais nomes.
Desafios múltiplos: Série A e Libertadores
Na última rodada da Série A, o Palmeiras derrotou o Internacional, mas ainda está quatro pontos atrás do líder Flamengo. A disciplina tática adotada por Abel tem sido fundamental para equilibrar as duas frentes. Ao poupar Flaco e, talvez, Roque, ele demonstra que o foco principal está na Copa, onde um retomar de vitória pode colocar o Palmeiras nas semifinais.
Além da questão física, há o fator psicológico. Vencer o River Plate na ida já deu um salto de confiança ao grupo, mas manter a consistência na próxima partida será crucial. O técnico ainda menciona que a rotação será feita de forma inteligente, permitindo que os atletas mantenham a entrosamento e a agressividade necessárias.
O próximo confronto contra o Fortaleza, portanto, será mais um teste de como o elenco administra o calendário intenso. Se a estratégia de Abel der certo, o Palmeiras chega ao jogo com a equipe renovada e pronta para encarar o River Plate com a mesma intensidade da primeira partida.
Mayara Osti de Paiva
setembro 21, 2025 AT 23:31Abel tá jogando xadrez, e o resto da torcida tá jogando dominó... Flaco e Roque precisam de descanso, mas isso não significa que vão sumir da Copa. O time tá com tanta qualidade que até o banco pode vencer o Fortaleza sem problema. E se o Roque não joga, o Torres entra com fome e aí a gente vê o que é verdadeira qualidade.
Viviane Ferreira
setembro 23, 2025 AT 01:32É interessante observar como a gestão de recursos humanos no futebol moderno se assemelha às teorias de Max Weber sobre burocratização e racionalização. A rotação de jogadores, longe de ser uma decisão técnica, é um mecanismo de controle disciplinar imposto pelo capital esportivo. A Libertadores tornou-se um ritual sagrado, e os atletas, meros instrumentos de uma máquina que não os considera seres humanos.
Juliana Rodrigues
setembro 23, 2025 AT 22:35Flaco tá fora? Claro que tá. E o Roque? Também. E aí? Aí o Palmeiras vence com o time B e todo mundo esquece que o time A tá no banco.
Leticia Balsini de Souza
setembro 25, 2025 AT 02:31Se o Abel não colocar o Roque, ele não é brasileiro. Esse time é feito de garotos que nascem com bola no pé, não com planilhas no computador. Essa rotação é covardia disfarçada de estratégia. O Palmeiras tem que vencer com os seus melhores, não com os cansados.
João Pedro Néia Mello
setembro 25, 2025 AT 11:22Essa decisão do Abel é uma das mais inteligentes que já vi em anos. Não é só sobre cansaço físico - é sobre gestão da energia psíquica do grupo. A Copa Libertadores não é um jogo, é um estado de espírito. Quando você tem um time com tantas exigências, o que importa é manter a chama acesa, não só nas pernas, mas na cabeça. O Flaco é bom, mas ele não é o time. O Roque é explosivo, mas explosão sem controle vira caos. Aqui, o que vale é a continuidade do fluxo, não o brilho individual. O verdadeiro líder não é o que marca, é o que sabe quando deixar o outro brilhar - e quando segurar o próprio brilho.
Simone Sousa
setembro 25, 2025 AT 14:54Se o Roque não joga, quem vai marcar? O Torres? Ele é bom, mas não tem a velocidade do Roque. E se o Fortaleza marcar logo no começo? Aí a gente vê o que vale: o plano ou o pânico. Abel tá arriscando demais. Não é só preservar, é garantir resultados. E se a gente perder e cair na Libertadores? Vai ser culpa dele ou da torcida?
Valquíria Moraes
setembro 26, 2025 AT 04:05Abel tá no modo Deus 😇👑. Ele sabe o que tá fazendo. O Roque tá cansado, o Flaco tá com dor de cotovelo (literamente), e o time tá em modo "sobrevivência de elite". A gente não tá jogando só pra ganhar, tá jogando pra não morrer. E se o Fortaleza vencer? Aí a gente vê quem é o verdadeiro campeão... 💪🔥
Francielle Domingos
setembro 27, 2025 AT 15:52Com base em dados de desgaste muscular e carga de jogo acumulada nos últimos 30 dias, a decisão de Abel é tecnicamente impecável. O índice de lesões em jogadores com mais de 90 minutos em 3 jogos consecutivos aumenta em 67%. Vitor Roque acumulou 278 minutos em 3 jogos, incluindo 120 contra o River. A rotação não é preferência, é protocolo médico-estratégico. Ainda assim, a mídia e a torcida preferem narrativas emocionais a dados objetivos. O Palmeiras tem o melhor corpo técnico da América do Sul - confiem.
Paulo Roberto Fernandes
setembro 29, 2025 AT 07:44Boa decisão. O time tá no ritmo, e o Fortaleza é difícil. Se o Roque joga, pode ser que ele fique sem gás na Libertadores. Melhor deixar ele fresco pra River.
Lucas Leal
outubro 1, 2025 AT 07:19Tem gente que acha que só porque o Roque fez hat-trick, ele tem que jogar todo jogo. Mas futebol não é videogame. A gente não pode usar os melhores jogadores como baterias descartáveis. Abel tá pensando no longo prazo. Se o Palmeiras cair na Libertadores por causa de um jogo contra o Fortaleza, aí sim é falha. Mas se ele vencer com o time B e chegar às semifinais? Isso é genial.
Luciano Silva
outubro 3, 2025 AT 04:41Abel tá fazendo o que todo técnico bom faz: não confia em ninguém, nem no próprio time. Flaco fora, Roque fora, mas o time ainda tá na frente. Isso é poder. Se o Fortaleza vencer, é porque o time é fraco. Se vencer, é porque o Abel é gênio. Sem meio termo.
Luiz Soldati
outubro 3, 2025 AT 04:59Toda grande decisão tem um custo emocional. O Flaco não é só um jogador, é um símbolo da identidade do time. O Roque é o futuro. Mas o presente é a Libertadores. E o presente exige sacrifício. Não é sobre quem joga, é sobre quem se entrega. O que o Abel está fazendo não é esconder talento, é proteger alma. Porque no futebol, quando o coração está cansado, até o melhor dos jogadores vira sombra.