Escalação é a lista de jogadores que vão entrar em campo. Todo treinador passa horas estudando o adversário, analisando o próprio time e, no final, decide quem será titular. Se a escolha acertar, a equipe tem mais chances de vencer; se errar, pode ser o motivo da derrota.
Quer entender como os maiores treinadores montam suas escalações? Vamos usar alguns exemplos recentes que apareceram no nosso portal.
1. Analise o rival: veja o esquema tático que ele costuma usar. Se o adversário prefere jogar pelas pontas, colocar laterais que apoiam o ataque pode abrir espaço.
2. Considere a fase física: jogadores cansados ou com lesão mínima podem ser reservados. Abel Ferreira, por exemplo, deixou Flaco e Vitor Roque no banco contra o Fortaleza para preservar o elenco para a Libertadores.
3. Defina o objetivo do jogo: se precisa de um gol logo no início, opte por um ataque agressivo. Se quer segurar o resultado, priorize a defesa.
4. Leve em conta o histórico: alguns atletas rendem melhor em casa, outros em jogos decisivos. No clássico São Paulo x Flamengo, o técnico do São Paulo optou por um 4‑4‑2 mais conservador para garantir um empate sem gols.
5. Teste no treino: nada substitui a prática. Verifique como o time se comporta em pequenas partidas internas antes de confirmar a escalação oficial.
O Palmeiras, sob o comando de Abel Ferreira, já mostrou como ajustar a formação pode mudar o rumo de um confronto. Ao escalar um 4‑3‑3 contra o Fortaleza, o técnico manteve a ofensividade sem sobrecarregar os jogadores principais, garantindo a vitória e a classificação para a fase decisiva da Libertadores.
Já o Botafogo enfrentou o Atlético‑MG com uma escalação que acabou sendo criticada pelos torcedores. O técnico Renato Paiva colocou dois atacantes que ainda não tinham entrosamento, e a defesa sofreu com falhas que culminaram no gol do adversário. Esse caso ilustra como decisões precipitadas podem custar pontos preciosos no Brasileirão.
Na Sul-Americana, o Lanús venceu o Fluminense com uma formação bem equilibrada: três volantes que protegeram a defesa e duas pontas rápidas que criaram o gol decisivo. O jogo, transmitido pelo Paramount+, reforçou a importância de manter a estabilidade no meio‑campo.
Outro exemplo vem da Argentina: o River Plate lidera a Copa da Liga com uma escalação que combina juventude e experiência. Enquanto os jovens atacantes dão velocidade, o veterano Marcelo Gallardo garante a organização tática.
Essas histórias mostram que não existe receita mágica, mas observar o que funciona em diferentes contextos ajuda a criar escalações mais inteligentes.
Então, na hora de montar a sua formação, lembre‑se de analisar o adversário, observar a condição dos atletas, definir o objetivo do jogo e testar tudo nos treinos. Seguindo essas dicas, suas escalações terão mais chances de levar o time à vitória.
 
                            
                                                        Amanhã França e Polônia se enfrentam pela Eurocopa 2024, no Signal Iduna Park, em Dortmund. A França, vice-líder do Grupo D, busca consolidar sua posição enquanto a Polônia busca recuperação após derrota. A partida será transmitida ao vivo pelo Sportv e Globoplay.
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