Despedida marcante de Preta Gil no Theatro Municipal do Rio
Pouca coisa mexe tanto com a cidade do Rio como uma despedida que une família, amigos, artistas consagrados e fãs anônimos. Foi o que se viu no velório público de Preta Gil no Theatro Municipal, na manhã de 25 de julho de 2025. A fila começou a se formar antes mesmo do sol nascer. Teve gente que veio de outras cidades só para prestar o último tributo à cantora, que deixa uma marca gigante na cultura brasileira, especialmente no Carnaval carioca.
Logo cedo, nomes conhecidos começaram a chegar. Gilberto Gil, luto estampado no rosto, abraçou cada familiar e amigos de Preta, incluindo a mãe Sandra Gadelha, o filho Francisco Gil, a madrasta Flora e a sobrinha Flor. A cena era de pura emoção e respeito. Entre os presentes, não faltou ninguém da classe artística: Carolina Dieckmann, Cláudia Abreu, Malu Mader, Péricles, Thiaguinho e até a ministra da Cultura, Margareth Menezes, surgiram ali para pedir licença e se despedir de Preta, muito além do palco.
Enquanto os fãs levavam cartazes, CDs antigos, flores e até fantasias usadas em blocos, a cerimônia acontecia no ritmo de celebração que Preta pedia. Nada de silêncio total — havia música, falas de carinho e até algumas palmas, ao estilo das festas que ela gostava de promover. Para quem acompanhou de longe, só pelas redes, as imagens mostravam um calor coletivo, com muita gente emocionada por lembrar dos momentos inesquecíveis ao lado da cantora.
Cortejo pelo ‘Circuito Preta Gil’ e despedida reservada
Depois do adeus no Theatro Municipal, o cortejo soltou no coração do Rio. E não foi um caminho qualquer: seguiu pelo chamado ‘Circuito Preta Gil’, área batizada em referência ao trabalho dela à frente dos animados blocos de Carnaval. O cortejo transportou o corpo no carro do Corpo de Bombeiros, lembrando os grandes desfiles carnavalescos que ela tanto valorizava. O público acompanhou, aplaudiu e jogou flores, transformando as ruas em um abraço coletivo à sua memória.
De lá, a família e os amigos mais próximos seguiram para a cerimônia privada no Crematório e Cemitério da Penitência. Esse momento foi restrito, com clima de intimidade, para que os mais chegados pudessem se despedir em silêncio e respeito, do jeito que a família decidiu. Até o fim da tarde, as homenagens continuaram, com discursos de gratidão, lembranças compartilhadas e a certeza de que Preta Gil, além de cantora, foi símbolo de afeto e resistência nos palcos e na vida real.
Preta tornou pública sua batalha contra o câncer e, até o fim, preferiu dividir experiências, dores e vitórias em postagens sinceras. Isso aproximou ainda mais o público, justificando tamanha mobilização na hora do adeus. Ela virou referência não só pela música, mas pela coragem e abertura às conversas fundamentais sobre saúde, aceitação e alegria, até nos momentos mais difíceis.
Tayna Souza
julho 27, 2025 AT 00:06Preta Gil foi pura luz 💛 A gente não só ouvia ela, a gente se sentia abraçado por cada nota. O velório foi um dos momentos mais bonitos que a cidade já viu, tipo um grande bloco de amor. Ela ensinou a gente a viver com alegria, mesmo quando a vida apertava. Não tem como esquecer.
Mayara Osti de Paiva
julho 27, 2025 AT 16:19Nunca vi nada assim... NADA! O Rio inteiro parou, e isso não é exagero! As pessoas levaram CDs de 2003, fantasias de carnaval, fotos... E o carro dos bombeiros? Perfeito! Ela merecia isso e muito mais! E o silêncio? Não! Ela não queria silêncio! Ela queria música, risada, batucada! E foi isso que teve! E eu chorei... Chorei mesmo!
Thalyta Smaug
julho 27, 2025 AT 20:43Só mais um ritual de luto midiático... Todo mundo chorando por uma celebridade que já estava no modo 'produto cultural' faz anos. O Carnaval virou um parque temático e ela foi a mascote. Mas claro, todo mundo precisa de um herói de papel.
ALINE ARABEYRE
julho 27, 2025 AT 22:07A despedida de Preta Gil constituiu-se como um evento sociocultural de elevada significância, evidenciando a profunda conexão entre a artista e o povo brasileiro. A cerimônia realizada no Theatro Municipal, seguida pelo cortejo pelo Circuito Preta Gil, demonstra a integração entre memória coletiva, identidade cultural e expressão artística, configurando-se como um marco histórico na trajetória da música popular brasileira.
Gabriel Henrique Alves de Araújo
julho 28, 2025 AT 09:35É raro ver uma figura pública tão profundamente entrelaçada com a alma de uma cidade. Preta Gil não apenas cantava - ela vivia o que a música representava: resistência, alegria, coragem. O fato de ela ter compartilhado sua luta contra o câncer com tanta honestidade transformou seu legado em algo mais profundo do que um disco ou um bloco. Foi um exemplo de humanidade.
camila cañas
julho 29, 2025 AT 09:03Acho que todo mundo tá exagerando um pouco né... Ela era boa mas não era a salvação da pátria. E aquele cortejo todo? Tipo, o carro dos bombeiros? Sério? Eles não tinham coisa mais importante pra fazer? Mas enfim, cada um no seu quadrado...
Yael Farber
julho 29, 2025 AT 15:18Preta Gil foi o tipo de pessoa que faz a gente acreditar que a arte pode curar. Ela não só dançava no carnaval - ela curava corações. Quando ela falava sobre saúde, sobre dor, sobre aceitação... a gente sentia que não estava sozinho. E isso é raro. Muito raro. Ela deixou um caminho iluminado. E nós só precisamos seguir ele.
Wanessa Torres
julho 29, 2025 AT 17:14sabe o q é mais louco? q ela ta viva em cada batucada q ecoa nas ruas... e na gente q ainda dança mesmo qdo ta triste... ela n morreu... ela virou vibe... e vibe n morre... so muda de endereço... tipo... a alma dela tá no tambor do bloco do meu vizinho... e no sorriso da minha tia q ainda canta 'só pra você' no chuveiro... <3
Peter Zech
julho 30, 2025 AT 12:19Há uma profundidade nesse momento que vai além do luto. É uma reafirmação coletiva de que a vida, mesmo com suas dores, pode ser celebrada com dignidade. Preta Gil nos ensinou que a coragem não é a ausência de medo, mas a escolha de seguir cantando. E o Rio, nesse dia, escolheu cantar com ela. Não foi um evento. Foi um ato de amor. Um ato político. Um ato de pertencimento.
Milton Junior
julho 30, 2025 AT 19:35Ei, vocês viram que o Gilberto Gil ficou segurando a mão da mãe dele por 20 minutos? Eu vi o vídeo no TikTok. Isso é amor puro. E o Francisco? O filho dele? Tava tão quieto... mas com aquele olhar de quem sabe que a mãe é imortal. Pq ela tá em cada nota que a gente canta sem perceber.
Viviane Ferreira
julho 31, 2025 AT 11:36Tudo isso parece muito bonito... mas será que não é uma manipulação midiática? Quem decidiu que o Theatro Municipal seria o local? Quem escolheu o nome 'Circuito Preta Gil'? E por que o corpo foi levado por um carro dos bombeiros? Será que não foi uma forma de cooptar o luto para fins simbólicos? O povo está sendo usado para criar um mito. Ela era humana. Não precisa de altar.