Odete Roitman traça tática para casar filha e Ivan
Sempre imprevisível, Odete Roitman resolveu agitar os bastidores da família ao montar um plano para unir Heleninha e o novo administrador da TCA, Ivan. E, como tudo que Odete faz, isso está longe de ser discreto. A empresária, que já tem fama de articuladora, não economizou nos métodos, aproveitando seu poder na empresa para colocar Ivan bem próximo da filha. Como? Nomeando o rapaz responsável pelos projetos culturais patrocinados pela própria TCA, movimento que facilita encontros, conversas e, claro, muitas faíscas entre os dois.
Odete não está sozinha nessa missão de cupido: Celina, que vira e mexe é braço direito dela, ajuda a lançar iscas e promover oportunidades para o casal se aproximar. Do outro lado, Raquel vira espectadora (nada neutra) desse jogo, com ciúmes crescentes diante da nova dinâmica entre Ivan e Heleninha.
Encontros, acidentes e sentimentos à flor da pele
Ninguém esperava que um simples encontro numa mansão fosse virar cena de novela. Literalmente. Em meio a um passeio no jardim, Heleninha e Ivan acabam envolvidos num acidente inusitado: uma mangueira de irrigação arma a confusão, deixando os dois ensopados em um momento leve, que quebra o gelo entre os personagens. O absurdo da situação traz riso, desarma resistências e, de repente, Heleninha começa a enxergar Ivan de outra maneira. Aqueles elogios inesperados, longe de serem pura bajulação, fazem a pintora se sentir mais segura, mesmo com todos os dramas que carrega.
Mas se engana quem acha que a trama vai pelo caminho fácil do casal feliz para sempre. O roteiro original já apontava que essa relação nasce cheia de entraves. Um dos principais fantasmas de Heleninha, suas recaídas alcoólicas, volta a rondar o futuro do casal. Odete pode querer traçar o destino da filha, mas nem tudo está sob o controle dela. Ivan, até então encantado, verá de perto os desafios de se relacionar com uma mulher forte, mas também profundamente marcada pelas lutas pessoais.
O cerco se fecha de vez quando Heleninha, sempre desconfiada do ambiente à sua volta, acaba descobrindo a armação tramada por Odete e Celina. Isso não passa despercebido e provoca confrontos que só deixam mais nítido o abismo entre mãe e filha. A família Roitman, que nunca esteve em paz, fica ainda mais dividida. Para completar o cenário de guerra, Raquel, cada vez mais desconfiada dos reais interesses de Odete, entra em campo para tentar afastar Ivan de Heleninha, colocando mais lenha na fogueira dos ressentimentos antigos.
O espectador assiste de camarote às manobras, às trocas de farpas e às reviravoltas desse jogo de interesses. Não é só sobre um romance, mas também uma batalha por poder, orgulho e sobrevivência emocional no clã mais explosivo da novela das nove.
Milton Junior
maio 4, 2025 AT 04:44Essa Odete é uma rainha do caos. Se ela fosse em um jogo de xadrez, estaria jogando com três peças a mais e ainda assim dizendo que foi azar.
Juliana Rodrigues
maio 5, 2025 AT 11:18Ivan é só mais um marionete dela... e Heleninha nem percebe que tá sendo manipulada...
Peter Zech
maio 7, 2025 AT 03:07O que mais me toca aqui não é o plano de Odete, mas como o acidente da mangueira virou um momento genuíno. Às vezes, é só preciso um pouco de caos pra gente enxergar o que realmente importa. Nada de planejado, tudo de humano.
Valquíria Moraes
maio 7, 2025 AT 18:16Ooooooh, esse é o tipo de drama que eu vivo! 🎭 Heleninha precisa de terapia, Ivan precisa de um mapa de sobrevivência e Odete... Odete precisa de um reality show próprio. #FamíliaRoitmanÉTelenovela
Viviane Ferreira
maio 8, 2025 AT 20:58É evidente que a narrativa está construindo uma metáfora da estrutura patriarcal brasileira, onde a matriarca, em nome da proteção, impõe um controle simbólico sobre os corpos e desejos dos filhos. A mangueira, nesse contexto, é o colapso da ordem simbólica. A álcool-dependência de Heleninha, por sua vez, representa a rejeição ao discurso hegemônico da família como instituição perfeita.
Leticia Balsini de Souza
maio 9, 2025 AT 04:25Isso aqui é uma vergonha. No Brasil, a família tem que se unir, não se destruir com essas manobras de novela. Se fosse em outro país, isso era filme de arte, aqui é só falta de caráter.
João Pedro Néia Mello
maio 9, 2025 AT 19:34Acho que ninguém tá percebendo que o verdadeiro vilão aqui não é Odete, nem Raquel, nem mesmo o álcool. É a ideia de que amor pode ser manipulado como um projeto corporativo. Ivan não é um parceiro, ele é um KPI. Heleninha não é uma pessoa, é um ativo a ser valorizado. E o pior? A gente se identifica com isso porque vivemos num mundo onde tudo vira negócio, até o coração. Isso não é novela. É retrato.
Simone Sousa
maio 11, 2025 AT 15:30Odete acha que está protegendo a filha. Mas proteção com manipulação é violência disfarçada de amor. E Heleninha merece mais do que um homem escolhido por uma lista de critérios de RH.
Francielle Domingos
maio 13, 2025 AT 03:01A dinâmica apresentada reflete um padrão psicológico clássico de codependência familiar, com enraizamento em traumas intergeracionais. A figura de Odete opera como um sistema de controle parental disfuncional, enquanto Ivan representa a projeção de um ideal de estabilidade emocional que ainda não foi internalizado por Heleninha. Recomendo leitura de ‘Famílias e Sistemas’ de Salvador Minuchin para compreensão aprofundada.
Paulo Roberto Fernandes
maio 15, 2025 AT 00:43O acidente da mangueira foi lindo. Tipo, o universo deu um tapa na cara da trama pra dizer: ‘parem de planejar, deixem o natural acontecer’.
Luciano Silva
maio 15, 2025 AT 19:45Ivan tá só no lugar errado na hora errada e agora tá preso num jogo de família que nem entendeu as regras. Odete acha que tá fazendo um favor, mas tá só criando um pesadelo com direito a cena de choro e copo quebrado
Lucas Leal
maio 16, 2025 AT 10:24Se Heleninha descobriu que foi manipulada, o próximo passo não é fugir de Ivan. É olhar pra mãe nos olhos e dizer: ‘você não decide quem eu amo, nem quem eu sou’. E aí, só aí, começa a cura.