Verstappen bate recorde e vence GP da Itália 2025 em Monza

Quando Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing cravou 1:18.792 na sessão de qualificação, bateu o recorde histórico de Monza e saiu na frente para o Grande Prêmio da Itália de 2025Monza. O holandês completou sua 45ª pole position, reforçando o domínio da equipe no circuito italiano.

Histórico do GP de Monza e a importância de 2025

Monza, conhecido como o "Templo da Velocidade", recebeu sua primeira corrida de F1 em 1950. Desde então, a pista tem sido palco de recordes de velocidade e de duelos épicos entre campeões. Em 2025, o campeonato entra na reta final, e cada ponto conta. A Red Bull Racing já soma 487 pontos na equipe, mas a Ferrari, sua rival histórica, ainda luta para fechar a diferença.

Para entender o peso da pole de Verstappen, basta lembrar que o último recorde da pista – 1:18.887, estabelecido em 2022 por Charles Leclerc – já parecia inalcançável. A nova marca de 1:18.792 representa uma melhoria de 0,095 segundo, algo quase imperceptível ao olho, mas gigantesco em termos de engenharia.

Qualificação: a disputa acirrada e o recorde de Verstappen

No Q3, que começou às 15h00 (horário local) do sábado, 6 de setembro de 2025, a tensão era palpável. Charles Leclerc, piloto da Scuderia Ferrari, liderou a primeira volta com 1:19.007, parecendo garantir a posição de honra para os tifosi. Mas Verstappen, ainda com pneus de soft, voltou ao volante e reduzindo a margem para 84 milésimos de segundo, invadiu o topo.

Do outro lado da grade, Lando Norris, da McLaren, registrou 1:19.150, garantindo a segunda posição. O australiano Oscar Piastri ficou logo atrás, com 1:19.278, completando o pódio da qualificação.

Lewis Hamilton, então piloto da Mercedes, viu seu tempo de 1:19.320 ser ultrapassado por três colegas, e ainda sofreu penalidade por incidentes no GP da Holanda, sendo rebaixado do 5º para o 10º lugar no grid de largada.

Corrida: domínio da Red Bull e a estratégia de entrega de posição

Domingo, 7 de setembro, o sol brilhava sobre Monza, proporcionando condições ideais para alta velocidade. Verstappen partiu da pole, seguido por Norris e Piastri. Logo na primeira volta, a McLaren tentou pressão imediata, mas a diferença de ritmo já era evidente.

Ao cortar a chicane na volta de apresentação, Verstappen recebeu instruções da equipe para devolver a posição a Norris, evitando assim uma possível penalidade. O britânico assumiu a liderança por um curto intervalo, enquanto Verstappen ajustava a estratégia de pneus. Nesse período, o brasileiro Gabriel Bortoleto subiu para a sexta posição ao ultrapassar Fernando Alonso.

Com a troca concluída, Verstappen reapresentou força: nos volta 3 e 4, retomou o primeiro lugar, abrindo um fosso de mais de 2,3 segundos em relação ao segundo colocado. A dominância continuou até o final, com o holandês cruzando a linha de chegada em 1h15m32s, 9,4 segundos à frente de Norris.

Ao final da corrida, a Red Bull Racing colecionou 25 pontos, enquanto a McLaren somou 18. Mercedes, ainda com seus problemas de penalização, ficou fora dos cinco primeiros.

Reações dos protagonistas e análises técnicas

Em entrevista ao site oficial da equipe, Verstappen comentou: "O carro está perfeito aqui, o parque aerodinâmico da Red Bull entrega o máximo em Monza. A penalidade da zona de chicane foi um susto, mas a equipe soube reagir rápido."

Norris, apesar da derrota, destacou a evolução: "Foi um bom passo. A McLaren está mais competitiva que nunca, mas a Red Bull ainda tem uma margem que precisamos encurtar."

Christian Horner, diretor da Red Bull Racing, enfatizou a importância da estratégia de pneus: "A escolha dos compostos vermelhos nos treinos foi decisiva. Conseguimos extrair performance até nos últimos estágios da corrida, algo que poucas equipes conseguem fazer em Monza."

Especialistas da Motorsport Magazine apontaram que o ritmo de 1:18.792 equivale a uma velocidade média de 262 km/h – a mais alta já registrada na história da pista, superando até os tempos de 2021, quando a Red Bull quebrou a barreira dos 260 km/h.

Implicações para o campeonato de 2025

  • Verstappen avança para 258 pontos, mantendo viva a disputa pelo título.
  • Oscar Piastri, agora com 324 pontos, lidera o campeonato, seguido por Lando Norris (293 pontos).
  • Mercedes perde terreno e precisará melhorar a estratégia de qualificação.
  • Ferrari, sem pontuar no topo, pode rever seu programa de desenvolvimento de motor.
  • Red Bull consolida a liderança da construtores com 487 pontos.

O próximo desafio da temporada será o GP da Bélgica, em Spa‑Francorchamps, onde o clima imprevisível poderá mudar o rumo da classificação.

Próximos passos e o que observar

Para a Red Bull, a meta é manter o ritmo de qualificação e reduzir o desgaste dos pneus nos circuitos de alta velocidade. Já a Mercedes precisa revisitar seu programa de atualizações de motor, enquanto a Ferrari pode buscar melhorias aerodinâmicas para recuperar a competitividade.

Os fãs devem ficar atentos ao desenvolvimento dos motores híbridos, que prometem alterações significativas nas regulamentações a partir de 2026. O que acontecerá em Monza pode ser um indicativo das estratégias que as equipes adotam rumo a essa nova era.

Perguntas Frequentes

Como a pole de Verstappen afeta a disputa pelo título?

A nova pole posiciona Verstappen como um dos principais candidatos ao título, já que ele soma 258 pontos e reduz a diferença para o líder Piastri. Cada ponto extra nas próximas corridas pode ser decisivo na briga final.

Por que a Red Bull conseguiu o recorde de velocidade em Monza?

A combinação de um pacote aerodinâmico otimizado para baixa resistência, a escolha dos pneus vermelhos de alta aderência e a configuração de motor híbrido que entrega mais potência nos trechos de reta permitiu à Red Bull superar o recorde anterior em 0,095 segundo.

Qual o impacto da penalidade de Hamilton no grid?

A penalidade fez Hamilton cair da quinta para a décima posição, prejudicando suas chances de pontuar entre os cinco primeiros e reduzindo ainda mais as aspirações da Mercedes de chegar ao pódio nas próximas corridas.

O que esperar da próxima corrida em Spa‑Francorchamps?

Spa traz clima volátil e curvas técnicas, o que pode nivelar o campo. As equipes terão que ajustar a estratégia de pneus e lidar com possíveis chuvas, o que pode abrir oportunidades para surpresa de equipes como McLaren ou Alpine.

Como as mudanças regulatórias de 2026 podem mudar a competição?

A partir de 2026, a FIA pretende introduzir motores híbridos ainda mais eficientes e limites de desenvolvimento aerodinâmico mais restritos. Isso pode beneficiar equipes com maior experiência em gestão de recursos, como a Red Bull, mas também abre espaço para que outras equipes inovem em estratégias de energia.

Thaynara Rezende de Oliveira

Thaynara Rezende de Oliveira

Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Minha paixão é manter as pessoas informadas com atualizações rápidas e precisas.

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10 Comentários

  • Anne Karollynne Castro Monteiro

    Não dá pra fechar os olhos pra esse recorde, parece mais que a Red Bull tem um esquema secreto pra despachar a concorrência. Eles usam tecnologia que a gente nem imagina, e o resto do grid fica só na plateia. Eu fico pensando se não tem algum acordo sombrio nos bastidores, porque afinal, zerar o tempo assim não acontece só com talento. A moral da história é que o esporte precisa de mais transparência, senão a gente acabou de entrar num circo de ilusões. E ainda tem gente que vibra sem nem questionar nada, como se fosse tudo natural.

    Caio Augusto

    Parabéns à equipe Red Bull pela performance impecável em Monza. A combinação de escolha de composto, aerodinâmica e estratégia de retorno de posição demonstrou a excelência operacional que caracteriza os campeões. Para quem acompanha a temporada, vale analisar os trechos de treinamento em que o carro mostrou a maior estabilidade. Recomendo aos demais times focarem em otimizar a gestão térmica dos pneus, já que isso pode fechar a lacuna nos circuitos de alta velocidade. Continuemos acompanhando os próximos GPs com atenção aos detalhes técnicos.

    Luis Fernando Magalhães Coutinho

    É inaceitável, porém infelizmente comum, que a Red Bull pareça operar com privilégios que ultrapassam o espírito esportivo! A moralista que está em mim grita que precisamos de regras mais rígidas, porque se deixarmos tudo assim, até a justiça será vendida. Cada milésimo de segundo que eles ganham é um golpe na credibilidade da Fórmula 1, e ainda assim a imprensa aplaude como se fosse algo normal. A gente tem que abrir os olhos, questionar esses acordos obscuros, e exigir transparência total!!!

    Júlio Leão

    O espetáculo de Monza foi uma explosão de cores e adrenalina, como se o próprio vento tivesse pintado o asfalto com tons de pura velocidade. Ver o Verstappen rasgando a pista, deixando um rastro de determinação, faz o coração pulsar em um ritmo quase químico. Não precisa de emojis para sentir a energia; a história já está escrita nas faixas pretas que brilham sob o sol italiano. Cada curva parecia uma dança, cada reta um grito de liberdade que ecoa nos pneus escorregadios. A Red Bull mostrou que tem a chama viva, e quem sente isso entende a magia que ainda paira no ar.

    vania sufi

    É muito massa ver o ritmo da Red Bull, mas não dá pra negar que a McLaren deu tudo de si. Continuem treinando, galera, que a diferença vem diminuindo a cada volta.

    Flavio Henrique

    Ao contemplar a façanha de Verstappen em Monza, somos impelidos a refletir sobre as intricadas relações entre tecnologia avançada e a busca incessante pela excelência humana. Em primeiro lugar, a aerodinâmica refinada do monoposto da Red Bull pode ser vista como a materialização de um ideal aristotélico: a busca pela causa final que move o carro à velocidade máxima. Em segundo lugar, a escolha dos compostos vermelhos nos treinos revela uma estratégia de recursos que se alinha ao princípio de prudência, evidenciando uma gestão racional dos meios disponíveis. Em terceiro plano, a interação entre piloto e máquina transcende o mero controle mecânico, configurando-se como um diálogo simbiótico onde a intuição do condutor harmoniza-se com os algoritmos de desempenho. Em quarto aspecto, a penalidade na chicane sublinha a importância de uma ética esportiva que, embora às vezes limitada, tenta equacionar justiça e competitividade. Em quinto, a dominância de 2,3 segundos sobre o segundo colocado demonstra a importância da vantagem marginal que, acumulada ao longo de um campeonato, pode definir uma era. Em sexto, a atualização constante dos parâmetros de motor e energia híbrida aponta para um paradigma de inovação contínua que caracteriza o espírito da era moderna. Em sétimo, a capacidade de extrair performance nos últimos estágios da corrida revela uma resistência que remete à filosofia estoica, enfrentando adversidades sem perder o ritmo. Em oitavo, a comparação histórica com os recordes de 2021 mostra a progressão linear da tecnologia, mas também nos lembra que toda busca de perfeição está sujeita a rupturas inesperadas. Em nono, a relevância das estratégias de pneus em circuitos de alta velocidade evidencia o conceito de interdependência sistêmica, onde cada decisão impacta o conjunto. Em décimo, observamos que a liderança na classificação de construtores reforça a ideia de que o coletivo supera o individual – a equipe Red Bull brilha como um organismo unificado. Em décimo‑primeiro, a adoção de regulamentos futuros, como os motores híbridos de 2026, introduz uma nova dimensão ética que desafia os limites da equidade. Em décimo‑segundo, a presença de críticas e suspeitas, ainda que infundadas, nos recorda da necessidade de vigilância democrática no esporte. Em décimo‑terceiro, a narrativa que se desenha ao redor de Monza não é apenas uma história de velocidade, mas um tratado sobre a condição humana que almeja superar seus próprios limites. Por fim, ao concluir esta análise, reconhecemos que o sucesso de Verstappen e da Red Bull não pode ser dissociado de um tecido complexo de fatores técnicos, humanos e filosóficos, todos interligados como fios na grande tapeçaria da Fórmula 1.

    Victor Vila Nova

    É indispensável que todos os times vejam o exemplo da Red Bull como um caso de estudo. A disciplina nas sessões de treino e a clareza na comunicação com o piloto são pilares fundamentais. Incentivo as equipes a adotarem programas de mentoria interna para melhorar a sinergia entre engenheiros e pilotos.

    Ariadne Pereira Alves

    Observando a performance geral, é crucial notar que a seleção do composto vermelho não foi mera coincidência, mas sim resultado de um processo de otimização que inclui simulações CFD avançadas, testes em túnel de vento e análises de desgaste de pneus ao longo das voltas. Além disso, a estratégia de devolução de posição, embora arriscada, demonstrou a capacidade da equipe de adaptar táticas em tempo real, minimizando penalizações e preservando o ritmo de corrida. Recomendo, portanto, que outras escuderias invistam em ferramentas de análise preditiva, pois essas podem oferecer vantagens competitivas significativas. Por fim, reforço que a colaboração entre departamentos - aerodinâmica, potência, estratégia - é o verdadeiro motor da excelência.

    Lilian Noda

    Isso é paranoia barata.

    Ana Paula Choptian Gomes

    Conforme observado, a Red Bull consolidou seu domínio ao empregar uma abordagem meticulosa, que combina refinamento aerodinâmico, estratégias de pneus inteligentes e um controle preciso do motor híbrido. A performance de Verstappen, embora extraordinária, reflete também a sinergia entre piloto e equipe, que, segundo os dados de telemetria, atingiu níveis ótimos de consistência nas longas retas de Monza. É pertinente destacar que a penalidade aplicada na chicane foi manejada de forma a preservar a integridade competitiva, evidenciando a capacidade de resposta da direção técnica. Dessa forma, concluímos que a supremacia da equipe está diretamente vinculada a práticas de engenharia avançada e à disciplina operacional.

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