Onda de Calor: causas, efeitos e como se proteger

Quando falamos de onda de calor, período prolongado de temperaturas muito acima da média, que traz riscos à saúde, ao meio ambiente e à infraestrutura. Também conhecida como heat wave, a onda de calor não é só um desconforto passageiro; ela altera rotinas, gera alertas e exige medidas urgentes.

Um dos principais motores por trás das mudança climática, processo de aquecimento global causado por emissões de gases de efeito estufa é o aumento da frequência e intensidade das ondas de calor. Estudos recentes mostram que as regiões tropicais e subtropicais têm sofrido mais eventos extremos nos últimos dez anos, o que comprova que ondas de calor são cada vez mais parte do calendário climático.

Saúde pública e energia: como a onda de calor afeta a vida cotidiana

A saúde pública, conjunto de ações e políticas para proteger a população de riscos sanitários sente o impacto imediato: aumento de casos de desidratação, insolação e até crises cardiovasculares. Hospitais relatam maior ocupação nas unidades de emergência e a necessidade de unidades de tratamento intensivo para vítimas de calor extremo. Além disso, a demanda por energia elétrica dispara, já que mais pessoas ligam aparelhos de ar‑condicionado para buscar alívio.

Para mitigar esses efeitos, a previsão do tempo, serviço que usa modelos atmosféricos para estimar condições climáticas futuras se torna essencial. Quando os modelos indicam risco de onda de calor, autoridades de saúde pública emitem alertas, escolas podem ajustar horários e empresas de energia preparam redes para evitar apagões. Essa cadeia de ação demonstra que previsão do tempo permite antecipar e reduzir danos.

Entender a relação entre esses elementos ajuda a criar estratégias locais. Por exemplo, cidades que investiram em áreas verdes e refletoras de calor conseguiram baixar a temperatura ambiente em até 3 °C durante eventos críticos. Da mesma forma, campanhas de hidratação nas escolas reduzem em 40 % as internações de adolescentes por insolação.

Além do aspecto físico, as ondas de calor influenciam a economia. Setores como agricultura, turismo e construção sofrem perdas ao enfrentar secas prolongadas e afastamento de clientes que buscam climas mais amenos. Por isso, governos têm buscado políticas de adaptação, como subsídios para sistemas de irrigação mais eficientes e incentivos a construções com isolamento térmico.

Se você prefere medidas práticas, vale lembrar de alguns passos simples: beber água regularmente, evitar esforço físico nas horas mais quentes, usar roupas claras e manter ambientes ventilados. Esses hábitos reduzem o risco de problemas de saúde e ainda ajudam a economizar energia.

Agora que você já conhece os pilares que sustentam uma onda de calor — mudança climática, saúde pública, previsão do tempo e impactos econômicos —, vai encontrar abaixo uma seleção de notícias, análises e dicas que aprofundam cada um desses pontos. Explore e fique por dentro das últimas atualizações sobre esse fenômeno cada vez mais frequente.

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