Se você já usou um app de celular para pagar contas, transferir dinheiro ou comprar online, já interagiu com uma instituição de pagamento. Elas são empresas que recebem, guardam e enviam dinheiro em nome dos usuários, mas não são bancos. A diferença principal está na licença: enquanto bancos podem captar recursos do público, as instituições de pagamento só movimentam valores que já foram depositados por alguém.
Essas empresas surgiram para facilitar transações rápidas, baratas e digitais. Hoje, elas estão em tudo: nas carteiras virtuais, nas maquininhas de cartão, nos serviços de pagamento por QR Code e até nos sistemas de débito automático. O objetivo é tornar a vida financeira menos burocrática e mais acessível.
Existem três categorias principais reconhecidas pela autoridade reguladora (BACEN): as instituições de pagamento emissoras de moeda eletrônica, as de pagamento de arranjo de pagamento e as de pagamento de contas de pagamento.
Fintechs como PicPay, Nubank (na parte de pagamento) e Mercado Pago caem em uma ou mais dessas categorias, entregando soluções que antes eram exclusivas dos bancos.
Primeiro, pense no que você precisa: se quer só fazer pagamentos online, uma carteira digital pode ser suficiente. Se precisa de débito em conta, saque e recebimento de salários, procure por contas de pagamento que ofereçam contato com redes bancárias.
Depois, verifique as taxas. Muitas instituições cobram nada ou valores muito baixos para transferências entre usuários, mas podem cobrar porcentagens maiores para saques ou pagamentos por boleto. Compare o custo total e veja se o benefício compensa.
Segurança é outro ponto chave. Procure por quem tem autorização da BACEN e retenha dados criptografados. Leia avaliações de outros usuários para saber se a empresa resolve problemas rapidamente.
Por fim, pense na experiência. Apps que carregam rápido, têm suporte por chat ou telefone e oferecem integração com outros serviços (como marketplaces) costumam ser mais práticos no dia a dia.
Resumindo, as instituições de pagamento mudaram a forma como lidamos com dinheiro. Elas trazem rapidez, menos burocracia e mais opções. Basta escolher a que combina com seu ritmo e ficar de olho nas taxas e na segurança. Assim, você aproveita ao máximo a revolução digital nos pagamentos."
O Banco Central impôs limite de R$ 15 mil por operação em Pix e TED para instituições de pagamento não autorizadas e conectadas via provedores terceirizados, após ataques do crime organizado. A medida atinge 79 instituições, apenas 0,03% das contas. Segundo Gabriel Galípolo, 99% das transações de empresas já ficam abaixo do teto; entre pessoas físicas, o valor médio é de R$ 3,7 mil. As regras valem imediatamente.
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