Quando você precisa de INMET, Instituto Nacional de Meteorologia, órgão que coleta e analisa informações climáticas no Brasil. Também conhecido como Instituto Meteorológico Brasileiro, ele gera previsão do tempo, projeções curtas e de longo prazo para cada região, emite alertas meteorológicos, avisos de risco como tempestades, granizo ou enchentes e disponibiliza dados climáticos, historicamente medidas de temperatura, precipitação, vento e radiação solar para pesquisadores, agricultores e gestores públicos.
Esses três blocos — previsão, alerta e dados — não funcionam isolados. A previsão do tempo depende de modelos numéricos que usam dados climáticos em tempo real, enquanto os alertas meteorológicos são acionados quando esses modelos indicam condições extremas. Por exemplo, o INMET monitora a umidade do solo e a velocidade dos ventos; se ambos ultrapassarem limites críticos, o alerta de granizo pode ser disparado, permitindo que a população se proteja e que as autoridades tomem medidas preventivas.
Para coletar dados climáticos precisos, o instituto mantém uma rede de mais de 800 estações automáticas espalhadas por todo o território. Cada estação registra temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica e velocidade do vento a cada minuto. Além das estações terrestres, o INMET usa satélites meteorológicos, instrumentos em órbita que capturam imagens de nuvens, temperatura da superfície e formação de sistemas de baixa pressão. A combinação dessas fontes permite criar um mapa quase em tempo real das condições climáticas, o que melhora a qualidade das previsões e acelera a emissão de alertas quando fenômenos se desenvolvem rapidamente.
Outra peça chave são os centros de processamento de dados, onde engenheiros e meteorologistas transformam os números brutos em informações úteis. Eles aplicam algoritmos de assimilação de dados para corrigir erros de medição, rodando modelos como o GFS (Global Forecast System) e o modelo regional CPTEC. O resultado são produtos como o tempo agora, que mostra a situação atual de cada município, e o tempo 5‑dias, que ajuda agricultores a decidir o melhor momento para plantio ou colheita.
O acesso público aos dados climáticos também impulsiona a ciência cidadã. Plataformas online permitem que escolas, jornalistas e curiosos baixem séries históricas e criem visualizações próprias. Essa transparência aumenta a confiança nas informações do INMET e incentiva a criação de aplicativos de previsão local, que combinam os dados oficiais com sensores de usuário para gerar alertas ainda mais personalizados.
Além dos aspectos técnicos, é importante lembrar que os alertas meteorológicos do INMET têm impacto direto na segurança pública. Quando um aviso de risco de inundação é emitido, as prefeituras podem acionar equipes de resgate, fechar vias vulneráveis e organizar abrigos. Em regiões agrícolas, o alerta de geada pode salvar milhões de reais em produção ao sugerir medidas preventivas como a pulverização de água ou o uso de coberturas térmicas. Assim, o ciclo completo — coleta de dados, geração de previsões e emissão de alertas — cria um mecanismo de mitigação de desastres que beneficia toda a sociedade.
Agora que você já entende como o INMET funciona, quais são suas principais fontes de informação e como esses recursos se conectam, está pronto para explorar a coleção de notícias, análises e reportagens que preparamos abaixo. Cada artigo traz um olhar prático sobre eventos recentes, estudos de caso e dicas para usar as ferramentas do INMET no seu dia a dia.
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