Já viu aquela oferta que parece boa demais para ser verdade? Pode ser um desconto ilegal, ou seja, um preço reduzido que viola leis de defesa do consumidor ou que simplesmente é uma armadilha. Esses golpes são mais comuns do que imaginamos e podem acabar tirando dinheiro da sua conta em vez de economizar.
O primeiro sinal costuma ser a falta de transparência. Se a promoção não explica de onde vem o desconto, se a loja não mostra o preço original ou fala que o preço “é só aqui”, desconfie. Outro indício é a pressão: mensagens que dizem "Oferta válida só hoje!" ou "Clique agora ou perca" costumam forçar a decisão rápida, impedindo que você pesquise.
Preste atenção também nas condições de pagamento. Descontos que exigem transferência para contas pessoais, pagamentos via Pix para números desconhecidos ou solicitações de depósito em dinheiro são bandeiras vermelhas. O Banco Central já estabeleceu limites para evitar golpes, mas quem cria um desconto ilegal costuma fugir dessas regras.
Além disso, verifique a reputação do vendedor. Sites de reclamação, avaliações no Google e até a página da empresa nas redes sociais dão pistas. Se encontrar comentários de clientes que alegam não ter recebido o produto ou que o valor cobrado foi maior que o anunciado, desconfie.
Primeiro, não entre em pânico. Anote tudo: nome da loja, data, valores, comprovantes e conversas. Em seguida, entre em contato com a operadora do cartão ou banco para bloquear a transação e solicitar estorno. Se o pagamento foi via Pix, acione o banco imediatamente – o prazo para reversão é curto.
Registre a ocorrência na polícia e no Procon. O órgão de defesa do consumidor pode abrir investigações e, se houver padrão de fraude, pode aplicar multas e até bloquear o estabelecimento.
Divulgue a experiência nas redes e em sites de reclamação. Isso ajuda outros consumidores a reconhecer o mesmo golpe e pressiona a empresa a resolver o problema. Mas lembre‑se de ser factual e evitar calúnia.
Para evitar futuros enganos, use sempre sites conhecidos, prefira pagamentos com cartão de crédito (que permite contestação) e desconfie de descontos que prometem “100% de desconto” ou que pedem a compra de produtos “para liberar o preço”.
Lembre‑se: nenhum desconto razoável elimina completamente o preço do produto. Se algo soa impossível, provavelmente é. Manter a vigilância e seguir estas dicas pode salvar seu bolso de descontos ilegais e garantir compras mais seguras.
Aposentados do INSS enfrentam dificuldades para reaver descontos indevidos em seus benefícios, mesmo após o governo suspender convênios com entidades suspeitas. A devolução será conduzida de forma automatizada, mas beneficiários relatam resistência das associações em devolver os valores.
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