Quando Oscar, meio‑campista da Brasil anunciou que deixaria o Shanghai Port ao fim da temporada 2024/25, o mundo do futebol sentiu a vibração de um capítulo que se fecha.
A despedida oficial foi feita em Xangai, na China, em dezembro de 2024, depois de oito anos de contrato que lhe renderam mais de £175 milhões – cerca de R$ 1,3 bilhão – entre salários, bônus e direitos de imagem. A partir da janela de transferências de janeiro de 2025, o ex‑jogador do Chelsea e da Seleção Brasileira está livre para escolher o próximo destino.
O principal gatilho foi a mudança regulatória anunciada pela Superliga Chinesa em outubro de 2024. As novas regras impõem um teto salarial que faria o salário anual de Oscar cair de R$ 138 milhões para algo próximo de R$ 30 milhões, um recorte que ele considerou incompatível com a proposta inicial feita em 2016.
"Não é só dinheiro, é respeito ao que você construiu ao longo dos anos", declarou o atleta em entrevista à emissora local, enquanto segurava a camisa do clube que tanto lhe pagou. O discurso foi emotivo, ainda que, ao fundo, houvesse um leve sorriso de quem já pensava no próximo passo.
Para entender a dimensão da riqueza acumulada, vale decifrar alguns números:
Esses números colocam Oscar entre os dez atletas mais bem pagos do planeta, ao lado de nomes como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, mas com a diferença de que a maior parte da remuneração veio de um único clube.
Desde que a notícia vazou, alguns clubes europeus começaram a “checar” a disponibilidade do brasileiro. Em setembro de 2024, surgiram rumores de que o Flamengo teria enviado um representante ao seu agente, mas nenhum contrato foi assinado.
Especialistas esportivos apontam três cenários plausíveis:
"Ele tem ainda muito a oferecer em campo e tem ainda uma imagem de marca muito forte", ressaltou o analista João Silva, da ESPN Brasil.
A saída de Oscar é o primeiro caso de alto calibre que testa a eficácia do novo teto salarial. A liga, que buscava conter os gastos exagerados da década passada, vê agora um dilema: perder estrelas pode reduzir o apelo internacional, mas manter salários inflacionados compromete a sustentabilidade.
De acordo com o diretor de operações da liga, Li Wei, “as mudanças são necessárias para garantir equilíbrio, mesmo que alguns jogadores decidem buscar novos ares”.
Com Oscar fora, o Shanghai Port terá de reavaliar sua política de contratação. O clube já anunciou que começará a focar em talentos locais e em jogadores com salários mais modestos, trazendo esperança de maior competitividade.
Além dos clubes, há rumores de que o meio‑campista pode assumir um papel de embaixador do futebol brasileiro na Ásia, aproveitando a rede de contatos que construiu nos últimos oito anos.
Ele também estaria estudando cursos de gestão esportiva, com a intenção de, possivelmente, abrir uma academia de formação no Brasil. “Sempre pensei em dar algo de volta ao país que me deu tanto”, disse Oscar, enquanto lia a carta de despedida do Shanghai Port, onde colegas de equipe choravam ao seu lado.
Independentemente do caminho escolhido, uma coisa ficou clara: a saga de Oscar na China não foi apenas sobre dinheiro, mas sobre a globalização do futebol e como jogadores podem se tornar pontes entre continentes.
Estima‑se que o meio‑campista tenha acumulado entre £175 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) e R$ 1 bilhão, incluindo salário, bônus por desempenho e direitos de imagem, tornando‑se um dos atletas mais bem pagos da história recente.
A decisão foi influenciada pela mudança nas regras da Superliga Chinesa, que impôs um teto salarial significativamente menor, tornando inviável a manutenção do salário que ele recebia.
Rumores apontam para o Flamengo, Palmeiras e Grêmio como potenciais destinos, mas até o momento nenhum acordo oficial foi anunciado.
O teto salarial pode levar a uma saída em massa de estrelas estrangeiras, forçando os clubes a focarem em talentos domésticos e a buscar modelos de gestão financeira mais sustentáveis.
Ele está avaliando propostas internacionais, mas também demonstra interesse em projetos de gestão esportiva e em criar uma academia de formação no Brasil, visando a longo prazo.
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Michele Souza
outubro 17, 2025 AT 21:49Que alegria ver o Oscar seguindo novos caminhos, ainda mais forte!
Willian José Dias
outubro 18, 2025 AT 14:29É impressionante, verdadeiramente, como a trajetória de Oscar na Superliga Chinesa reflete uma era de excessos econômicos, de enfrentamentos regulatórios, de adaptação cultural-uma história que merece ser estudada, analisada, e celebrada.