Na noite de 23 de agosto de 2025, Luís Roberto Barroso, Presidente do Supremo Tribunal Federal foi fotografado ao lado de fãs no Na Praia Festival 2025Setor de Clubes Sul, Brasília. O evento, que ocorre às margens do Lago Paranoá, recebeu o aclamado cantor baiano Caetano Veloso como atração principal, seguido pelo pernambucano Lenine.
O Na Praia Festival foi lançado em 23 de agosto e segue até 14 de setembro, oferecendo uma programação eclética que vai do forró ao trap. Organizado pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e patrocinado, entre outros, pelo Banco do Brasil, o festival ocupa a área de lazer do Setor de Clubes Sul, conhecida pelas suas estruturas voltadas a eventos ao ar livre.
Além de Caetano, o cartaz inclui nomes como Anavitória, Emicida e a banda de reggae Natiruts. Segundo a jornalista Bernadete Alves, o objetivo do festival é “atrações para todos os gostos”, o que explica a presença de público de diferentes gerações e filiações políticas.
Barroso chegou ao camarote VIP, reservado ao Banco do Brasil, acompanhado por uma equipe de segurança da Secretaria de Comunicação do STF. A imagem oficial, divulgada por G1, traz crédito ao fotógrafo Gustavo Moreno, da própria secretaria.
Depois que Caetano encerrou a apresentação com os clássicos “Sozinho”, “Alegria, Alegria” e “Não Enche”, o ministro foi cercado por fãs que pediam fotos. O termo "tietado", usado pela imprensa, descreve bem a situação: o líder do Judiciário acabou "engolindo" a atenção da plateia.
O jornalista Guga Noblat compartilhou um vídeo nas redes sociais, dizendo: “Gritei um ‘perdeu, mané’ ao lado do ministro do STF Luis Barroso agorinha no show do Caetano Veloso”. A publicação gerou milhares de curtidas e dezenas de comentários celebrando o encontro inesperado entre política e música.
O clima não ficou só de festa. O deputado José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados (PT‑CE), postou um vídeo no X mostrando parte da plateia cantando “sem anistia” durante a apresentação. O recado, embora curto, trouxe à tona a discussão sobre a política de prisão e punição que vem ganhando força nas redes.
Especialistas em direito constitucional, como a professora da USP Miriam Ferraz, observaram que o momento pode ser visto como uma “democracia performática”: o presidente do STF aparece em um evento cultural, reforçando a proximidade institucional com a sociedade civil, mas também abrindo espaço para manifestações políticas.
Para o setor de segurança, a presença de Barroso em um local aberto gerou debates sobre a proteção de autoridades de alto escalão. O Diretor de Segurança do STF, Carlos Eduardo Lima, declarou que “todos os protocolos foram seguidos, com apoio coordenado entre o Ministério da Justiça e a polícia militar do Distrito Federal”.
O episódio ocorreu no último mês da gestão de Barroso, que assumiu a presidência do tribunal em setembro de 2023. A troca de comando está marcada para 29 de setembro de 2025, quando o atual vice‑presidente Edson Fachin assumirá o cargo, enquanto Alexandre de Moraes passará a ser vice‑presidente.
Analistas políticos, como o comentarista da Revista Piauí Fábio Ferreira, sugerem que a presença de Barroso no festival pode ser vista como um gesto simbólico de “despedida”. Ele argumenta que o ministro aproveitou a ocasião para se conectar com a juventude, um eleitorado que tem se mostrado cada vez mais atento às decisões judiciais.
Enquanto isso, a imprensa destaca que a transição será marcada por uma cerimônia oficial na sede do STF, em Brasília, seguida de uma coletiva de imprensa. Espera‑se que o novo presidente dê ênfase a pautas como a modernização do Judiciário e a questão da violência urbana.
Com a agenda do Na Praia Festival ainda em andamento, a organização promete novas atrações nos próximos dias, incluindo shows de artistas independentes e apresentações de dança contemporânea. O público poderá adquirir ingressos nas bilheterias da área do Setor de Clubes Sul ou via aplicativo oficial do festival.
Para quem ficou curioso sobre a reação de Barroso ao repertório, o próprio ministro já havia mencionado em entrevista anterior que ““Alegria, Alegria” tem um lugar especial na minha memória, pois lembro de ouvi‑la nos dias de faculdade”. O detalhe humaniza ainda mais a figura do juiz, que costuma ser retratado como distante.
Em resumo, a noite de 23 de agosto serviu como um ponto de convergência entre cultura, política e segurança pública, mostrando que, mesmo nos momentos de despedida institucional, o STF ainda se mantém presente no cotidiano dos brasileiros.
A presença de Barroso foi parte de uma iniciativa de aproximação institucional com a sociedade civil, coincidindo com o último mês de seu mandato. O convite veio por meio da organização do Na Praia Festival, que oferece o camarote VIP ao Banco do Brasil, patrocinador do evento.
O grito gerou discussão nas redes sociais sobre a agenda de direitos humanos no Brasil. Enquanto alguns elogiaram a expressão de opinião dentro de um espaço cultural, outros criticaram a politização do show, apontando que o festival não deveria ser palco de manifestações partidárias.
A cerimônia de transferência de comando está marcada para 29 de setembro de 2025, quando Edson Fachin assumirá a presidência e Alexandre de Moraes, a vice‑presidência.
Além de Caetano Veloso e Lenine, o festival conta com shows de Anavitória, Emicida, Natiruts, e a presença de DJs que tocam trap e eletrônica. Também há programações de dança, teatro de rua e oficinas de música para jovens.
A segurança foi coordenada entre a Secretaria de Comunicação do STF, a Polícia Militar do Distrito Federal e a equipe de segurança privada do Banco do Brasil. O ministro permaneceu no camarote VIP, onde havia triagem de acesso e equipe de apoio pronta para intervir.
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sathira silva
outubro 12, 2025 AT 22:07Foi emocionante ver o presidente do STF curtindo um clássico do Caetano sob o céu de Brasília;
essa cena simboliza a convergência entre a justiça e a cultura popular, algo que raramente ocorre nos corredores formais do Judiciário.
A energia do público, misturada com o brilho do lago Paranoá, criou um cenário quase cinematográfico, digno de um filme de Almeida.
yara qhtani
outubro 12, 2025 AT 23:30Do ponto de vista da teoria da legitimidade institucional, a presença do magistrado máximo em um evento cultural configura uma prática de interseccionalidade simbólica, reforçando a coesão social e a percepção de acessibilidade da Corte Suprema.
Ademais, tal iniciativa pode ser interpretada como um mecanismo de fortalecimento da confiança pública na justiça, alinhado aos princípios da responsabilidade democrática e da transparência administrativa.
Luciano Silveira
outubro 13, 2025 AT 00:54Caraca, que vibe incrível!! 🤩🤩 O Barroso curtindo Caetano no lago foi top demais!!!
A galera bombas, a música flui, e ainda rola aquele clima de paz que a gente ama nos festivals!!!
Carolinne Reis
outubro 13, 2025 AT 02:17É muita graça ver o juiz mais alto do país se perder no som de um artista que nem se preocupa com a nossa pátria;
parece até que o STF está trocando o palácio pela areia, mas quem realmente se importa com o Brasil hoje em dia?
Reporter Edna Santos
outubro 13, 2025 AT 03:40O Na Praia Festival tem se consolidado como um dos mais vibrantes encontros entre música e diversidade cultural no Distrito Federal.
A presença de Luís Roberto Barroso nesse cenário acrescenta uma camada inesperada de simbolismo institucional.
Enquanto Caetano Veloso entoa "Alegria, Alegria", o ministro parece absorver cada nota como se fosse um lembrete das múltiplas facetas da democracia brasileira.
Essa interação demonstra que até os mais altos cargos podem se aproximar do povo na batida de um violão.
É impossível negar que o público, de todas as idades, vibrou com a energia contagiante que permeou o lago ao entardecer.
As luzes refletidas na água criaram um espetáculo visual que complementou o som e elevou a experiência a outro patamar.
Além de celebrar a música, o evento também serviu de palco para discussões sobre segurança institucional, algo crucial para garantir a tranquilidade dos participantes.
O diretor de segurança do STF ressaltou que todos os protocolos foram seguidos à risca, reforçando a importância da cooperação entre diferentes órgãos.
Muitos jovens presentes perceberam que a justiça pode ser mais acessível e menos distante do que imaginam.
As redes sociais explodiram com memes, emojis e comentários, mostrando como a cultura pop se entrelaça com a política contemporânea.
Em particular, o vídeo de Guga Noblat, que brincou "perdeu, mané", circulou rapidamente, gerando risadas e debates ao mesmo tempo.
Esse tipo de repercussão demonstra que a sociedade está cada vez mais integrada e que a arte pode servir como ponte entre diferentes segmentos.
Por outro lado, alguns críticos apontam que a presença de figuras políticas em festivais pode desviar o foco da música e transformar o evento em um palco de propaganda.
Porém, ao observar o sorriso genuíno de Barroso ao ouvir "Sozinho", fica claro que o momento foi, acima de tudo, humano e autêntico.
Em suma, o festival não só trouxe música de qualidade, mas também reforçou a ideia de que a cultura e a justiça podem caminhar lado a lado, alimentando o espírito de um Brasil mais unido.